O Mindelact (Festival do Teatro) abre as cortinas nesta sexta-feira, 19, com cunho de retrospectiva e muito mais espectáculos, apesar da diminuição de patrocínios. A princípio, aparenta já estar certo o sucesso desta XX Edição, tendo em conta que “Sete Pecados Capitais”, peça que faz a abertura do Festival encontra-se com a bilheteira esgotada desde quinta-feira, 18.
“Sete Pecados Capitais” foi a peça que pôs em “check” os alunos do VIII Curso de Iniciação Teatral do Centro Cultural Português do Mindelo, e, depois, deu origem ao Ateliê Teatrakácia.
É um espectáculo que já teve mais de sete apresentações e fez parte do Mindelact na X Edição. Agora, após dez anos, Luana Jardim, uma dos elementos do grupo acredita ser um “grande orgulho”, mas, também, uma “grande responsabilidade” inaugurar este que é considerado um dos maiores festivais de Teatro do mundo.
O elenco original dos “Sete Pecados...” era de 22 elementos, que se reduz, agora, para 16, com substituições de alguns dos actores iniciais e outros que rodam na interpretação dos personagens.
No entanto, como adianta o encenador da peça, João Branco, algo que não muda é o humor e a sátira social. “Apesar de tantas vezes que o apresentamos, mesmo assim divertimo-nos muito nos ensaios: o humor não falta, e a peça realça muitas facetas da sociedade cabo-verdiana e de Mindelo em particular, que não aceita ser criticada e olha mais para o seu umbigo. Mas, no Teatro, é o único lugar onde as críticas são aceites”, explica João Branco.
O palhaço Xclumbumba é um dos integrantes do Atelier Teatrákacia, que está pronto para subir ao palco nesta noite de sexta-feira, 19, no Centro Cultural do Mindelo (em São Vicente).
No entanto, esse actor sanvicentino, que reside, neste momento, na cidade da Praia, tem outro espectáculo em carteira, no dia 22 de Setenbro, como “contador de estória”, inserido na componente Teatrolândia. Xclumbumba utiliza a figura de palhaço para contar estórias e orgulha-se de viver, somente do Teatro, há dez anos, e fazer com que a “criançada tenha contacto com essa arte: o Teatro”.
A Nação
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