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Jordan Carretero e Sofia Neide falam da criação do Centro Cultural da Rede Sete Sóis Sete Luas

 Para os artistas entrevistados, a ação de formação vai culminar com a inauguração do Centro que pretende tornar-se num espaço em que vai funcionar um restaurante, exposição de obras de arte e música ao vivo, sobretudo para os turistas. 

Cidade de Nova Sintra – Ilha Brava – 26 de Outubro de 2016 - A contrabaixista portuguesa Sofia Neide e o cozinheiro espanhol Jordan Carretero encontram-se na Ilha para ministrar uma formação aos jovens locais em música e gastronomia, no âmbito da Rede Sete Sóis Sete Luas. 

Irão participar na inauguração do Centro Cultural, no próximo domingo, dia 30, no edifício da Residència do Presidente da Câmara Municipal. 

Carretero é formado por uma escola de hotelaria em Espanha e já trabalhou em vários restaurantes em Madrid, entre as quais, a japonesa e a tailandesa. Depois de percorrer os outros centros de Santo Antão e Maio, chega a Ilha Brava para participar no Centro da Brava. 

De acordo com Carretero, a ideia do Centro é, à semelhança dos outros países que fazem parte da Rede Sete Sóis Sete Luas, "onde se fazem exposições artísticas, concretamente os pratos típicos da ilha, mas trabalhá-los de modo que sejam apelativos a um turista, cujo objetivo é também o crescimento do setor do turismo."


Sobretudo, de acordo com Carretero o objetivo da formação é preservar a gastronomia cabo-verdiana, mas utilizando técnicas diversificadas, como, por exemplo a técnica japonesa que utiliza pouco fogo no pescado, uma forma de preservar os nutrientes.

De salientar que a cozinha gastronómica decorre durante esta semana no Restaurante Luanda e, no próximo domingo, vai haver a exposição dos pratos exóticos confecionados e a degustação pelos participantes e convidados. 

Neide é contrabaixista da Banda da Força Aérea Portuguesa, da Orquestra da Sinfonia de Lisboa e, também, é freelancer e está na Ilha para trabalhar a banda musical local.

De acordo com a artista, a música irá fazer o mesmo paralelamente à gastronomia, ou seja, a partir das canções da ilha, trabalhá-las de uma maneira diferente, que é a ideia do Festival Sete Sóis Sete Luas. 

Os primeiros momentos da ação de formação consiste em ouvir a banda e passar, de seguuida, para a escolha dos repertórios e possível fusão musical, capaz de dar uma roupagem diferente às músicas e, a partir daí, ver o que os participantes gostariam de trazer de novo à música cabo-verdiana. 

Para os artistas entrevistados, a ação de formação vai culminar com a inauguração do Centro que pretende tornar-se num espaço, onde vai funcionar um restaurante, exposição de obras de arte e música ao vivo, sobretudo para os turistas.



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