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Orquestra Nacional de Cabo Verde estreia-se no dia Mundial da Diversidade Cultural

Hoje, 21 de maio, é comemorado em mais de 100 países o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2001, mesmo ano em que foi feita a Declaração Universal da Unesco sobre a Diversidade Cultural. Em 2005, a Assembléia Geral da Organização adotou a Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. A convenção foi promulgada no Brasil em 2007 e, até agora, 109 países já ratificaram o documento.
Para comemorar a data a Unesco criou em 2008, o Festival Internacional da Diversidade. O evento, que começou no dia 17 e vai até o dia 27 de maio, está sendo realizado na sede da Unesco, em Paris, com atrações musicais e artísticas que têm como característica a diversidade cultural. O Festival, que acontece simultaneamente em vários países membros, busca dar voz e visibilidade à riqueza da diversidade cultural em todo o mundo.


Em Cabo Verde, a data é assinalada com a estreia da Orquestra Nacional
A Orquestra Nacional de Cabo Verde, recentemente formada por iniciativa do Ministério da Cultura, faz hoje, quarta-feira, (21) a sua primeira atuação pública,  no Palácio da Assembleia Nacional, na Cidade da Praia.
Segundo a diretora artística, Lúcia Cardoso, a Orquestra Nacional de Cabo Verde é um grupo musical não-convencional, baseado nos instrumentos tradicionais cabo-verdianos, o que poderá ser visto na sua primeira atuação que vai ter como alicerce a formação musical e especificidade da música tradicional do arquipélago.
"Pretende-se que este seja o primeiro passo de um longo projeto que terá como alicerce principal a formação e educação musical", sublinhou Lúcia Cardoso, destacando que com a criação da orquestra pretende-se fazer com que os músicos cabo-verdianos formados lá fora possam dar um retorno dos seus aprendizados através dela.
Nesta primeira fase, a Orquestra vai contar com o concurso de músicos e maestros internacionais, no âmbito de uma cooperação que visa forjar uma parceria "que seja longa" e que ajude a desenvolver a música cabo-verdiana através da pesquisa, estudos, transcrição, arranjos, regência, educação musical e formação de novos públicos.
Na sua primeira aparição pública a Orquestra Nacional de Cabo Verde vai  ser regida pelos maestros David Lloyd, da Orquestra Clássica do Centro de Coimbra (Portugal), Carlos Matos, da Conservatória Roterdão (Holanda), e Casimiro Tavares, da Banda Militar de Cabo Verde.
A orquestra vai interpretar, na sua atuação de estreia, 10 peças, sendo duas do músico cabo-verdiano Vasco Martins e outras do cancioneiro geral cabo-verdiano.


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