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Por que a Brava nestes últimos anos não esteve representada?
Nesse evento, vários stand das ilhas e do estrangeiro são colocados expondo cada um a sua cultura. Mas, a Ilha Brava uma vez mais não se fez representar.
O que realmente se passa com esta Ilha quando ela não é tida nem achada em eventos dessa envergadura realizados na Capital?
De acordo com um post da CMB, no Facebook, a Câmara Municipal deliberou não patrocinar os artistas da Brava para o AME: "esta equipa camarária DELIBEROU não ser o PATROCINADOR FINANCEIRO da participação de artistas da Brava no AME - 2017. Esta mesma equipa camarária já havia patrocinado a participação de artistas da Brava em outras edições da AME. E não houve post nenhum sobre a participação da Brava patrocinado pela CMB", fim de citação.
Ora, ficamos sem entender ao certo se o Vereador responsável pelo post se referia a postagens nas redes sociais ou se referia a anúncios de patrocínios pelos organizadores do AME, em que, segundo ele, ninguém mencionou, nos eventos anteriores, o patrocício da Câmara Municipal.
Seja como for, isso nos preocupa, pois decidir não patrocinar por uma questão de mera menção ou referência ao nome da Câmara Municipal é pura politiquice que mais uma vez o Brada Maria vem repudiar.
É preciso que os governantes locais se entendam uma vez por todas com o Poder Central sobre questões tão delicadas como a participação e o futuro desta Ilha. Afinal, o AME é um evento do Govrno de Cabo Verde, por intermédio do Ministério da Cultura.
Eventos que envolvem Ministérios, Câmara Mnicipal têm deixado a Ilha e as suas gentes fora do contexto nacional, sobretudo a sua cultura. Quando se fala da cultura ou da música, único registo promovido pelos responsáveis governamentais é a figura de Eugénio Tavares. Mas a música e a cultura da Brava não é só Eugénio Tavares. Hoje, assistimos várias vozes e manifestações culturais que merecem estar nos grandes palcos nacionais e internacionais.
A Ilha não parou no tempo, mas há pouco reconhecimento aos trabalhos que se vão fazendo quer na Ilha quer na sua diáspora. Hoje há jovens que cantam nossas mornas e lutam pela sua preservação. Uma nova geração que deve ser estimulada.
Como diz o post da CMB, os bravenses podem se inscrever por si mesmos. Mas a própria organização do AME sugere a intervenção da Câmara nesse sentido porque sabe ela é importante não só como órgão de intervenção municipal, mas como promotora dos seus artistas e da Ilha. Isto é dever de qualquer Poder Local responsável.
Seja como for, isso nos preocupa, pois decidir não patrocinar por uma questão de mera menção ou referência ao nome da Câmara Municipal é pura politiquice que mais uma vez o Brada Maria vem repudiar.
É preciso que os governantes locais se entendam uma vez por todas com o Poder Central sobre questões tão delicadas como a participação e o futuro desta Ilha. Afinal, o AME é um evento do Govrno de Cabo Verde, por intermédio do Ministério da Cultura.
Eventos que envolvem Ministérios, Câmara Mnicipal têm deixado a Ilha e as suas gentes fora do contexto nacional, sobretudo a sua cultura. Quando se fala da cultura ou da música, único registo promovido pelos responsáveis governamentais é a figura de Eugénio Tavares. Mas a música e a cultura da Brava não é só Eugénio Tavares. Hoje, assistimos várias vozes e manifestações culturais que merecem estar nos grandes palcos nacionais e internacionais.
A Ilha não parou no tempo, mas há pouco reconhecimento aos trabalhos que se vão fazendo quer na Ilha quer na sua diáspora. Hoje há jovens que cantam nossas mornas e lutam pela sua preservação. Uma nova geração que deve ser estimulada.
Como diz o post da CMB, os bravenses podem se inscrever por si mesmos. Mas a própria organização do AME sugere a intervenção da Câmara nesse sentido porque sabe ela é importante não só como órgão de intervenção municipal, mas como promotora dos seus artistas e da Ilha. Isto é dever de qualquer Poder Local responsável.
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