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Dois casos de fogo no espaço de um ano põem a nú o estado da Proteção Civil

Uma carrinha ficou totalmente destruída pelas chamas. Tudo indicou para um curto-circuito nas instalações da viatura.



Um caso de incêndio, há três dias, desta feita numa carrinha, pertencente a um emigrante do Lém, vem pôr a nú a a situação de combate às chamas ou a outras sinistralidades. 

O sinistro aconteceu na estrada da Furna e tudo indica para um curto-circuito nas instalações da viatura.

Ao chamarem a Protecção Civil, segundo testemunhas, a Proteção não foi ao local porque não tinham no momento as chaves da carrinha-bombeiro.


Ainda, de acordo com algumas testemunhas, as chaves da carrinha de Proteção Civil estavam na posse de um dos responsáveis que, no momento, não se encontrava de serviço.


Um outro caso que aconteceu há mais ou menos um ano.


Na manhã de 30 de Maio do anopassado, uma casa em Ponta d´Achada pegou fogo, queimando todos os pertences da residente Débora Tavares que, no momento encontrava-se ausente, com os seus dois filhos.


Débora, mãe solteira e com dois filhos menores, viu o fogo destruir os seus poucos bens que, com grande esforço, tinha adquirido.
“Saí com a minha filha de um ano e meio para ir até ao Tribunal e, na minha ausência, o fogo deflagrou, queimando colchões, mesas, sofá, estantes, televisão, pertences de cozinha, roupas – tudo foi derretido”, disse a vítima.
Tudo indica que o fogo teve origem num curto-circuito, derivado de instalação elétrica precária, com fios à solta, como pudemos testemunhar no local da tragédia.
Nelson Pina, primo de Débora, disse que estava a passar no local, quando alguém o chamou que a casa estava em chamas. “Fui logo, ainda mais, porque temia que podia haver crianças a dormir lá dentro”, disse à nossa reportagem.
Acrescentou que arrombou a porta traseira e com a ajuda de vizinhos deitaram água até o fogo se apagar.
Segundo testemunhas, a Polícia foi ao local e interveio como bombeiro, ajudando a tentar resgatar os pertences, mas a Proteção Civil chegou, mais de meia hora depois, e praticamente sem meios para enfrentar casos do tipo.
“Ao ligarem a mangueira, os dois funcionários da Câmara Municipal que foram ao local notaram que estavam sem água. Voltaram à Figueira Grande para encher o depósito da carrinha da Proteção Civil, mas as pessoas já tinham extinguido o fogo com baldes de água”, afirmou Nelson Pina.


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