Os alunos da Escola de Música da Brava, recém-criada por Samuel Santiago, já fazem os primeiros acordes no teclado. Um feito que se vai aperfeiçoando com o decorrer do tempo.
As aulas são ministradas todas as quarta-feiras e sábados, mas a pedido de um pai zeloso de ver seus filhos aprendendo música, sugeriu que as aulas fossem intensificadas para mais dias na semana, conciliando, é claro, a disponibilidade do formador com o tempo e os custos que isso possa acarretar. Mas, estamos disponíveis a intensificar as aulas para mais dias por semana, uma vez que antes das férias grandes que vem aí, em que o professor poderá sair para férias, os alunos fossem com o mínimo esperado.
O que realmente aprenderam?
Durante o mês de Abril já aprenderam sobre as notas musicais, a formação das escalas diatónicas de dó, ré, mi e fá, bem como os acordes maiores dentro das respetivas escalas.
Conciliamos os conhecimentos teóricos e a prática que é um dos grandes objetivos. Ou seja, se a prática depende da teoria, é evidente que estes se interligam para um melhor know how que se pretende.
Para melhor compreensão dos temas propostos
- O que é a escala diatónica
Trata-se de um conjunto de oito notas sucessivas, com a repetição da primeira e que cada nota corresponde a um grau. Ou seja, é constituída por oito graus, sendo o oitavo a repetição do primeiro.
- A escala diatónica de dó
Começamos pela escala diatónica de dó por ser a que compreende as notas naturais, a partir da qual se forma outras escalas.
A escala diatónica é constituída por: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si e dó.
Também falamos da distância entre as notas. Que a menor distância entre as notas, é designada por semitom ou meio-tom. E que a soma de dois meios-tons chama-se tom.
Conclusão: temos uma escala constituída por 5 tons e 2 meios-tons. Como assim?
Muito fácil:
De dó a ré - tom; de ré a mi - tom; de mi a fá - meio-tom; de fá a sol - tom; de sol a lá - tom; de lá a si - tom; de si a dó - meio tom.
Para ser mais explícito: entre mi e fá e entre si e dó a distância é de meio-tom. Por isso é que não existe uma tecla preta entre essas notas.
Regra de formação de escalas diatónicas
Tom - Tom - Semitom - Tom - Tom - Tom - Semitom
Resumindo:
Escala diatónica de dó
1º - 2º - 3º - 4º - 5º - 6º - 7º - 8º
dó- ré - mi - fá - sol - lá - si - dó
Regra de formação de acordes
Fica sabido que um acorde é formado porum conjunto de notas.
Um acorde pode ser uma tríade (formado por três) ou uma tétrade (formado por 4 notas).
Formação de acordes maiores
Queremos saber como se forma a tríade de dó maior.
Primeiro um acorde maior é formado por 1º, 3º e 5º graus da escala diatónica do mesmo nome.
O dó maior é formado por 1º (nota dó), 3º (nota mi) e 5º (nota sol) a partir da escala diatónica de dó, sendo 2 tons, do 1º ao 3º grau e 1 tom e 1/2, do 3º ao 5º grau.
Os acidentes ou alterações
Também aprendemos que as notas naturais: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si estão todas nas teclas brancas do piano. Então as teclas pretas constituem notas com alterações ou acidentes. Ou seja, dó# ou réb (dó sustenido ou ré bemol), ré# ou mib (ré sustenido ou mi bemol), fá# ou solb (fá sustenido ou sol bemol), sol# ou láb (sol sustenido ou lá bemol), lá# ou sib (lá sustenido ou si bemol).
Formação de outras escalas diatónicas
Uma vez conhecida a regra de formação de escalas (tom-tom-semitom-tom-tom-tom-semitom), facilmente se descobre as notas que compõem as outars escalas diatónicas.
Escala diatónica de ré
Aplicando a regra, seria constituída por:
1º - 2º - 3º - 4º - 5º - 6º - 7º - 8º
ré, mi, fá#, sol, lá, si, dó#, ré
Logo, o acorde de ré maior seria formado por ré-fá#-lá (1º, 3º e 5º graus respetivamente).
Escala diatónica de mi
1º - 2º - 3º - 4º - 5º - 6º - 7º - 8º
mi - fá#-sol#-lá -si -dó# -ré#-mi
Logo, o acorde de mi maior seria formado por mi-sol#-si (1º, 3º e 5º graus respetivamente).
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