Dois cidadãos franceses, a mulher de nome Maureen Ragoucy e o homem Arthur Canler, visitaram a ilha Brava entre quarta-feira da semana passada e segunda desta semana com o objetivo de desenvolver um projeto artístico sobre a música e a emigração.
Há cerca de dois meses que estão em Cabo Verde, tendo estado nas ilhas de Santiago, Fogo e , agora, Brava. Depois vão para Santo Antão, S. Vicente e, possivelmente, S. Nicolau.
O projeto tem duas parte. Uma primeira parte do trabalho fazem filmagens e obtêm registos em áudio das canções e outra parte, a entrevista, que também é filmada.
Num trabalho que desenvolveram comigo, tive que entoar a valsa Matilde e "Oi Djabraba an ca negabo", com o prazer de poder ver nossa cultura sendo levada para outras paragens, ficando com o compromisso de enviarem o material produzido pelo meu correio.
É assim que muitos vêm de fora , ou da Europa, da Austrália ou da América ou daqui perto no nosso continente, percorrem milhas de distância em busca da nossa preciosa cultura para dela usufruirem e tirarem seus dividendos e, muitas vezes, nós não somos capazes de sequer apreciarmos aquilo que os que nada tem a ver conseguem apreciar.
SS
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