Mais de 80 passageiros, entre eles crianças, foram deixados no Cais da Furna porque não havia condições de o barco atracar no Cais de Vale dos Cavaleiros, no Fogo.
Saíram do Porto da Praia, por volta de 12:30, para o Fogo, mas vieram parar à Brava, por volta das 5:30 da tarde.
Os passageiros, revoltados com a situação, disseram que desde às 10 h da manhã que chegaram ao cais da Praia para o embarque e até às 6 horas no Porto da Furna, não tiveram qualquer informação sobre o estado do mar no Cais do Fogo. Embora é um fenómeno da Natureza, os passageiros acreditam que a Companhia devia deixá-los na Praia, em vez de trazê-los e mantê-los na Brava.
Até o fecho desta edição, nenhuma decisão foi dada se haviam condições para a viagem.
Os funcionários do Fast Ferry na Brava mostravam-se preocupados com a situação, mas nada podiam fazer a não ser acomodar os passageiros na Gare da Alfândega onde passariam a noite. Por volta das 9 da noite foram servir uma refeição a cerca de três dezenas de pessoas porque uma boa parte, desesperados com a situação, aceitaram ser acomodados em casa de amigos e conhecidos.
Contactados, os responsáveis locais não tinham nenhuma informação a prestar aos passageiros, que mantinham à espera de alguma decisão.
Contactados, os responsáveis locais não tinham nenhuma informação a prestar aos passageiros, que mantinham à espera de alguma decisão.
Imagem do Cais do Fogo invadido pelo mar
Imagens dos passageiros no Porto da Furna-Brava
Para José António, um dos passageiros, "é uma situação muito grave de falta de respeito e consideração, pois não deviam trazer os passageiros se as condições no Fogo não eram boas".
O Comandante deixou os passageiros e levou o navio, por precaução, ao alto mar porque o mar no Cais da Furna ora a ora dava sinais de alguma agitação, devido à forte maresia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário