O Ministério da Cultura cedeu esta quarta-feira, 16, o edifício do Clube Náutico à Escola de Samba Tropical, ao Skybosurf, ao grupo Capoeira - Liberdade de Expressão e à associação Clube Náutico. A partir de agora estas agremiações vão usar o espaço para desenvolver actividades culturais, recreativas e desportivas ligadas ao mar.
Com esta iniciativa, o MC quer dinamizar a cultura e as economias criativas em São Vicente transformando-as em produtos de cariz turístico. “O novo Clube Náutico é uma extensão da cidade cultural que é Mindelo”, relembrou Mário Lúcio Sousa.
Os contratos foram assinados pelo Ministro da Cultura, Mário Lúcio Sousa, pela representante do ministério, Josina Fortes, e pelos representantes das quatro associações. A cedência do edifício é por tempo indeterminado, mas estas terão a responsabilidade de fazer a manutenção e preservar o espaço.
A entrega do edifico às quatro associações põe o fim a uma polémica despoletada há vários anos sobre o uso do espaço. É que o Clube Náutico encerrou as portas em Junho de 2013, após o Governo emitir um despacho em que acusava a direcção do CN de nada fazer para desenvolver os desportos do mar na ilha de São Vicente. Antes disso, o CN foi motivo de disputa entre o presidente do clube, Gabriel Évora, e Nelson Monteiro, que explorava o espaço.
A infra-estrutura, que no século XIX surgiu como Armazéns Reais das Alfândegas do Mindelo, veio a ser entregue ao Clube Náutico em 1983, por despacho do Primeiro-Ministro e do Ministro das Finanças e Planeamento. É por isso um edifício com importância histórica e cultural para a cidade e que reabre as suas portas, reencontrando a sua vocação. Agora surge como um novo celeiro da cultura, desporto e todas as formas das artes da cidade do Mindelo.
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