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“AME não sai do orçamento de Estado”, Ministro da Cultura

A cidade da Praia acolhe a segunda edição da Atlantic Music Expo no início da próxima semana. Um evento que, segundo o Ministério da Cultura, vai movimentar cerca de 600 profissionais da área, entre nacionais e estrangeiros, durante os dias em que a capital respira música já que na mesma semana arranca a 6ª edição do Kriol Jazz Festival.
“A AME não sai do orçamento de Estado,” garantiu hoje, dia 4 de Abril, o ministro da Cultura, Mário Lúcio Sousa no âmbito de uma conferência de imprensa sobre o evento. O titular da pasta da cultura explicou que os custos com a feira não saem directamente dos cofres do Estado já há vários parceiros envolvidos na realização da AME, entidades que também obtêm ganhos com o evento.

Para além deste facto, a AME conta este ano com o financiamento da cooperação luxemburguesa, das Nações Unidas em Cabo Verde, da CEDEAO bem como de privados ao abrigo da Lei do Mecenato.
“O real orçamento e custos” da AME, no entender do ministro, só será possível saber a partir da 3ª ou 4ª edição do evento.
Para Mário Lúcio Sousa as vantagens da AME são evidentes quer a nível de divulgação de Cabo Verde, quer a nível da cadeia de valores que se gera em torno da feira com centenas de produtores e profissionais envolvidos.
Os artistas nacionais presentes nesta edição são de todas as ilhas excepto São Nicolau, uma coincidência que aconteceu na hora da selecção mas que vai permitir mostrar um pouco da diversidade musical nacional.
A visibilidade do evento é maior nesta edição, sendo que este ano vão estar presentes no país 42 jornalistas internacionais. A comunicação social vai ter um espaço reservado à imprensa na AME.
Outro fenómeno relacionado com a Atlantic Music Expo que o ministro fez questão de salientar é facto de os mercados internacionais serem, por norma, concorrentes, sendo que no caso de Cabo Verde a ambição foi tornar a AME, “o mercado dos mercados, onde todos os mercados se encontram”.
Sobre uma possível deslocalização deste evento para outras ilhas, Mário Lúcio Sousa adianta que é preciso começar por algum lado e primeiro é necessário consolidar o evento. Já a partir de 2016, em que a ambição é passar o evento para as mãos de privados, a AME poderá passar por uma nova fase.
"A cultura emprega cerca de 21 mil pessoas"
Na mesma ocasião, o ministro da Cultura teve oportunidade de referir que o estudo sobre o impacto da música na economia nacional já foi concluído e entregue ao ministério e que o mesmo vai ser socializado em breve, após validação.
“A cultura emprega cerca de 21 mil pessoas em Cabo Verde”, afirmou Mário Lúcio Sousa adiantando alguns dados do estudo e acrescentou que a maior fatia deste bolo pertence à música.

“A cultura movimenta, em economia, 177 mil pessoas por ano”, garantiu o ministro que salienta que este número não se refere ao público dos festivais mas sim relativos à empregabilidade na área.


Já em termos de público de festivais, a mesma fonte adianta que um estudo das Nações Unidas aponta que Cabo Verde movimenta cerca de 500 mil pessoas por ano neste sector.

Muzika

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