De acordo com o Presidente da Câmara, o problema está a aumentar com a entrada em vigor da lei que proíbe o abate.
Cidade de Nova Sintra – Ilha Brava – 19 de Outubro de 2016 - Diariamente, enormes matilhas invadem as ruas da Cidade de Nova Sintra - um problema que parece estar a fugir do controlo das autoridades municipais.
No momento em que a questão era colocada na reunião da Assembleia Municipal pela munícipe Edith Silva, ex-deputada municipal, uma matilha invadia a praça e sua periferia em direção à Avenida Amílcar Cabral, deixando rastos de latidos e constantes acasalamentos, um problema que tem perturbado os citadinos e visitantes.
De acordo com a munícipe, o problema está a deixar os moradores aflitos porque os cães invadem as casas e terrenos, deixando enormes prejuízos.
De acordo com João António Coelho, deputado municipal do PAICV, vários têm sido os prejuízos para os pastores que tem assistido a matança do seu rebanho pelos cães.
Recorde-se que os cães têm atacado as cabras, principalmente nas zonas de Porca e Cachaço, onde existem maiores quantidades de pastores que vivem exclusivamente da criação de gado caprino, e nada foi feito para que o problema fosse resolvido.
Para o Presidente da Câmara Municipal, é um problema que está a aumentar com a entrada em vigor da lei que proíbe o abate dos caninos. Considera estar esperançoso na resolução do problema ou com a anulação da lei ou com outras vias possíveis para a solução do problema.
Para ele, criam-se leis e não se criam condições para a resolução do problema. E acrescentou que nos países mais desenvolvidos, os caninos são recolhidos e levados para um canil e podem ser adotados e muitos são levados ao abate.
Recorde-se que em março último, uma equipa de veterinárias holandesas estiveram na Ilha para uma campanha de desparatização e castração de cães e gatos cujo objetivo é reduzir a quantidade desses animais nas ruas e melhoria das condições sanitárias. O custo desta ação tem sido de aproximadamente 400 mil escudos
De acordo com o Vereador Francisco W. Tavares, a equipa pretende vir de novo para dar continuidade a ação.
O certo é que o problema tende a aumentar e urge uma medida eficaz para a sua resolução.
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